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sexta-feira, setembro 28, 2012

18 Meses de Passos Coelho, a TSU e o défice…


Baixar a TSU 4% para as empresas... Não é oportuno!
Em vez disso trabalhar mais ½ hora por dia... Não resolve!
Então vamos acabar com 2 feriados civis e 2 religiosos... Não chega!
Corta os subsídios aos funcionários públicos e reformados… É inconstitucional!
O trabalhador paga mais 7% de TSU no lugar do patrão... NÃO!, grita toda a gente.
PÁRA TUDO…
Baralha e começa de novo…
QUE SE LIXEM AS EMPRESAS!
Agora temos é que cumprir o DÉFICE!
Aumentar o IRS 7% ou tirar um subsídio a toda a gente, CLARO!
E  já que estamos com a mão na massa aumentamos os impostos todos.

quarta-feira, setembro 26, 2012

Seja em Portugal, Espanha ou Grécia

A polícia é treinada física e psicologicamente para defender a “ordem estabelecida” e responder repressivamente contra quem se revolte. O grau de violência da repressão é sempre considerado adequado pelas autoridades, desde que cumpra o objectivo de garantir a segurança e as políticas do poder instituído e mantenha o povo amedrontado e submisso. Os episódios de violência policial, não são esporádicos nem simples excessos de zelo, fazem parte da estratégia autoritária dos governos.
Se assistimos a cenas de policiais, equipados e armados até aos dentes, a desancar em manifestantes indefesos é porque foram mandados, não passam de marionetas instrumentalizadas, apesar de acharem que são umas “autoridades”. Quem puxa os cordelinhos é o governo e a cadeia de comando.

segunda-feira, setembro 03, 2012

Falta de trabalho? Ou falta de visão?


Vivemos hoje uma realidade completamente distinta e desligada dos conceitos e dos paradigmas em que se baseava a Revolução Industrial. Apesar disso, continuam sendo dadas as mesmas respostas para os novos problemas com que a sociedade se defronta, insistindo nos mesmos sistemas políticos e modelos económicos, que nunca vão resolver problemas como o desemprego, a justiça social e as desigualdades. Já entrámos noutro modelo de sociedade mas as pessoas continuam a guiar-se por valores e padrões do modelo de sociedade anterior. Eu dou vários exemplos, os Bancos ainda há 30 anos tinham 30 ou 40 funcionários em cada agência. Para efectuarem o mesmo trabalho hoje necessitam de 3 ou 4 pessoas. Outro exemplo, qualquer grande obra, uma doca ou uma estrada, empregavam centenas de pessoas. Hoje para fazerem o mesmo trabalho, basta meia dúzia de máquinas, cada qual com um único operador. Mas as pessoas continuam a reclamar por trabalho, ou melhor por emprego, não sabendo que essa sociedade não vai mais existir (a não ser que voltássemos para trás, destruído toda a tecnologia). O emprego vai ser cada vez mais escasso e portanto, tem de se olhar para as problemáticas que colocam a nova sociedade e o grande problema não vai ser, o que produzir e como produzir, mas sim como organizar o trabalho, como garantir produções sustentáveis e como dividir a riqueza criada. Ora tudo isto obriga a uma revolução de mentalidades que as pessoas não estão preparadas, nem os políticos do mundo inteiro estão interessados em falar destes assuntos às pessoas (é mais fácil inventar crises, abrir falências, manter elevados níveis de desemprego e enterrar a cabeça na areia). Eu estou preparado para aceitar essa nova sociedade que nem sei como se irá chamar, mas será uma sociedade de certeza mais fraterna, solidária e respeitadora da natureza humana.